Em meados dos anos 1950, a partir da descoberta da estrutura do DNA, quimicamente conhecido como ácido desoxirribonucleico, as técnicas de biologia molecular impulsionaram os campos de alimentos, biologia e química. As técnicas e ferramentas moleculares, bem como genéticas, nos proporcionam hoje uma infinidade de facilidades em diversas áreas. Além do diagnóstico e prevenção de doenças e descoberta de micro-organismos patogênicos, deteriorantes e importantes na tecnologia de alimentos, as técnicas avançadas de biologia molecular participam da redução do impacto ambiental negativo, da inovação em indústrias petroquímicas e da especificidade nas bases teóricas e experimentais da química molecular para compreender, agir e resolver problemas de natureza química, biológica e ambiental.

A química é a ciência que estuda a estrutura, as propriedades e transformações de substâncias e materiais, sendo assim, a sua junção com as técnicas de biologia molecular, nos permitem, por exemplo, a produção escalonada de enzimas, que se tornaram ferramentas essenciais não apenas na medicina, mas também na indústria química, como a indústria do álcool, detergentes, têxtil, papel e celulose, curtumes e cosméticos, no processamento de alimentos, incluindo a produção de bebidas alcóolicas, panificação, amido e açúcares, e no tratamento de efluentes e resíduos industriais.

Segundo o Conselho Federal de Farmácia por ano, são formados aproximadamente 12 mil novos químicos e engenheiros químicos somente no Brasil, (disponível em: https://www.cff.org.br/pagina.php?id=801%26menu=801%26titulo=Dados+2015) sendo assim, o profissional especialista na área possui maiores chances de ampliar o seu know-how, ampliando as áreas de atuação no mercado de trabalho, proporcionando às indústrias químicas, petroquímicas e biotecnológicas uma amplitude de conhecimentos, maior capacitação e conhecimento técnico específico entre a química e as técnicas de biologia molecular.