Pós-Graduação EAD
Enfermagem em Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica e Neonatal

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, em 2018 o país tinha um déficit de cerca de 3,300 leitos de UTI neonatal, possuindo, então, 8766 leitos de UTI neonatal na rede pública e privada com elevada desproporcionalidade entre os estados. A falta de leitos deve-se a diferentes razões que vão dos custos elevados para implementação de uma UTI pediátrica e neonatal até a falta de profissionais qualificados. Em 2019, houve o acréscimo de 1424 leitos, dos quais 142 destinados à pediatria e 159 à UTI neonatal, o que significa que houve um importante acréscimo, mas ainda insuficiente para atender a demanda. A enfermagem tem um papel fundamental na assistência em terapia intensiva pediátrica e neonatal, uma vez que se trata de uma população que requer uma atenção ainda maior, pois a comunicação com os pacientes é sempre um desafio, sobretudo na neonatologia. A interação com a família é uma necessidade primordial de quem atua nessa área, e o diagnóstico de algumas patologias, que são mais evidentes nos adultos, aparecem muitas vezes de forma diversa quando acometem crianças e neonatos. Nesse sentido, a especialização em Enfermagem em Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal está voltada para enfermeiros que já atuam ou que pretendem ingressar na área de assistência ao paciente crítico. As disciplinas e atividades do curso englobam temas que vão da gestão de equipes, indicações de internação, assistência, reconhecimento de situações críticas, aspectos nutricionais e ventilatórios até questões sobre o suporte à família do paciente internado, dentro do escopo das responsabilidades do enfermeiro.