Pós-Graduação EAD
Exames de Medicina Nuclear e Radioterapia

A medicina nuclear é uma especialidade na área da saúde capaz de analisar a função dos tecidos e dos órgãos, avaliando a fisiologia e o metabolismo do corpo. Embora seja uma técnica simples é capaz de promover exames diagnósticos, tratamentos terapêuticos e auxílio em procedimentos cirúrgicos. Para a realização deste tipo de exame são utilizadas quantidades mínimas de radiação (conhecidos como radiofármacos) e mediante a forma como o órgão ou tecido absorve o radiofármaco é possível observar sua funcionalidade uma vez que câmeras especiais criam imagens que identificam o caminho que o radiofármaco percorreu e o local onde se acumula. Assim, este tipo de exame investiga a doença pelo ponto de vista bioquímico, funcional, farmacológico e molecular e não apenas anatômico e estrutural, e evidencia problemas em órgãos internos melhor do que exames de imagem convencionais. Os principais exames de medicina nuclear são a Cintilografia (capaz de realizar diagnóstico e tratamento de tumores) e a Tomografia por emissão de pósitrons (PEC/CT) e por emissão de fóton único (SPECT) (capaz de avaliar órgãos e tecidos, em especial aqueles com tumores malignos). Com a técnica de PET/CT, por exemplo, é possível localizar e identificar as lesões tumorais no organismo como um todo, tornando-se um melhor método diagnóstico em caso de suspeita de câncer. Outra aplicabilidade desta técnica é para a confirmação de doenças neurológicas ou psiquiátricas (como o mal de Parkinson e Alzheimer). As principais vantagens deste tipo de exame diagnóstico são: caráter não invasivo, fornece informações detalhadas sobre o funcionamento dos órgãos; apresenta baixa exposição à radiação, comparada à técnicas convencionais; avalia o corpo inteiro com uma única dose do radiofármaco e possibilita o diagnóstico de doenças até então invisíveis pelos exames de radiografia comuns.