A população mundial no atual momento por um processo de envelhecimento jamais observado em toda a sua história, a maioria dos países do mundo têm experimentado uma elevação exponencial no número e na proporção dos idosos em sua população. Para se ter uma  ideia, no decorrer do Século XX, a expectativa de vida das pessoas aumentou duas vezes, partindo de cerca de 30 anos em 1900, para mais de 60 anos no ano de 2000 (SOUZA, MELO, 2017). Em 1950, o contingente global de pessoas com 60 ou mais de idade era de aproximadamente de 205 milhões, já em 2012, essa quantidade aumentou para 810 milhões.

No futuro próximo, por volta de 2050, estima-se que o número de idoso na população mundial alcance a cifra de dois bilhões de pessoas, e que grande parte desse contingente viverá em países em desenvolvimento como é o caso do Brasil (BRASIL, 2017).

No que diz respeito ao cenário brasileiro, dados estatísticos oficiais demostram que a população idosa no país está a crescer de forma extremamente acelerada e contínua. Na atividade, o Brasil possui cerca de 20 milhões de idosos, até 2020, esse quantitativo será de 32 milhões. Estimativas apontam ainda, que o atual número de idosos irá triplicar até o ano de 2050, alcançando a impressionante marca de aproximadamente 60 milhões de pessoas nessa faixa etária, número este que colocará o Brasil entre os primeiros países das Nações Unidas, 2012; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [IBGE], 2013; BRASIL, 2017).

Nesse contexto é crescente a procura por profissionais com habilidades para desempenhar a gestão visando o melhor desempenho do profissional para o gerenciamento de instituições de longa permanência pata idosos. A criação de programas de ensino em Gestão de Instituições de Longa Permanência para Idosos, contribuirá para formar profissionais dotados das necessárias qualificações, e sua oferta em diferentes formatos de qualificação.