A inteligência emocional tem sido apontada como uma das competências mais buscadas no mercado de trabalho e não é para menos, a aplicação da Inteligência Emocional no dia a dia é imprescindível em todos os aspectos, se considerando as relações humanas. E não só no aspecto profissional. Fazer a gestão das emoções de forma adequada ajudará e muito em todas as relações interpessoais.

Já há muitos anos que as pessoas vêm se constituindo como o principal ativo de uma organização. A importância das pessoas é enfatizada pelo autor Chiavenato (2004, p. 5), na afirmação do autor de que “as organizações funcionam por meio das pessoas, que delas fazem parte e que decidem e agem em seu nome”, afinal, uma organização é composta de pessoas que atuam/trabalham para pessoas, ou seja, são as pessoas que dão vida ao dia-a-dia de uma organização. Assim, ter habilidades que de fato contribuam para um relacionamento saudável tanto na vida pessoal quanto profissional aponta-se como sendo imprescindível.

Muito se tem falado em mudanças e inovação, porém, o fato é que sobretudo no ambiente empresarial, se os seus dirigentes não tiverem disposição e até mesmo ações reais e concretas para atender às novas exigências que sempre surgem, dificilmente estas irão prosperar e obter o sucesso almejado. Entretanto, mais do que se preocupar com o modelo de liderança de uma empresa, é entender o grau de importância que a inteligência ou o condicionamento emocional tem para a vida pessoal e profissional. Um fato que comprova tal realidade é a busca cada vez maior por competências socioemocionais no mercado de trabalho.

As emoções fazem parte de nossas vidas, já que acontecem em todas as nossas relações interpessoais, seja no âmbito profissional, quanto no pessoal. Fato é que, não temos tanto controle assim sobre o que nos deixa emocionados, mas é possível aprender a fazer algumas mudanças no que ativa nossas emoções e em nosso comportamento, como reagir, quando nos emocionamos (EKMAN, 2011 p. 14).

“Não somos responsáveis pelo temperamento que herdamos e, na maioria das vezes, tampouco o somos pelas nossas emoções, nem mesmo pelos acontecimentos de que somos protagonistas”, entretanto, podemos e devemos “ouvir nossas emoções de forma benévola e atenta, uma vez que as carregamos conosco, que as sentimos e que, se não prestarmos a devida atenção a elas, ninguém os fará por nós” (AMAR, 2017, p. 54).

Assim, este curso de MBA em Inteligência Emocional e Resiliência se desponta como sendo atual, necessário e com um viés transdisciplinar, os aspectos teóricos são relacionados sob um olhar prático e vivencial. Nesse curso, a intenção é apresentar a inteligência emocional sob uma perspectiva tanto pessoal quanto profissional, e principalmente, fazendo uma associação com as exigências do mercado de trabalho.