A produção de organismos aquáticos em um determinado espaço ou mesmo confinado é denominado de aquicultura. Já a pesca é a retirada de recursos pesqueiros da natureza sendo extrativista, não atendendo às premissas do mercado, pois a aquicultura confere maior homogeneidade e qualidade aos produtos, já que consegue ter rastreabilidade, agregando valor ao alimento. De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a aquicultura gera resultados rápidos e acompanha o crescimento populacional com folga, podendo contribuir no combate à fome em todo o mundo. Grande quantidade de peixes, camarões, rãs e ostras podem ser produzidos em propriedades agrícolas de forma intensiva, gerando um bom resultado econômico. A aquicultura tem sido intensamente pesquisada e encontra-se em desenvolvimento no Brasil. Seu crescimento é constante e considerável, visto que é um setor de produção de proteína animal com alto potencial de expansão. O Governo Federal tem incentivado e financiado essa atividade, por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF). Com base nisso, o Ministério da Pesca tem trabalhado fortemente para aumentar a produção no país das atuais 480 mil toneladas para dois milhões até 2020. O Brasil encontra-se, atualmente, no 12º lugar, e com todo esse investimento, pretende-se chegar no 5º lugar no ranking mundial. Nesse sentido, o curso oferece oportunidade aos participantes no desenvolvimento de competências e habilidade na análise técnica, científica, ambiental da cadeia produtiva de forma especial na intensificação da produção aquícola.