Pós-Graduação EAD
Saúde Física e Mental da População LGBTQIA+

Ao longo dos quinhentos anos de História do Brasil, a população LGBT foi perseguida, discriminada, marginalizada e violentada, tanto fisicamente como psicologicamente. Esse cenário começa a se transformar apenas após o fim da ditadura militar. Com jovens sendo expulsos de casa devido à violência física e psicológica da família e a não aceitação da sexualidade ou identidade de gênero da criança ou jovem, com o bullying na escola que pode levar os sujeitos à depressão, ao isolamento, ao suicídio, mas também fora da escola com tentativas de imposição para “terapias de reorientação” sexuais e de gênero (cura gay), tal como a criação do fantasma da “ideologia de gênero”... Tantos anos de perseguição, preconceito e ódio, causaram grandes prejuízos à saúde mental e física dessa população.  No Brasil e na maioria dos países, as campanhas públicas de prevenção a Infecções Sexualmente Transmissíveis, assim como o atendimento nos postos de saúde e hospitais, são realizadas apenas com foco na população cis e hétero. Ao mesmo tempo, historicamente, a população LGBT constantemente sofre discriminação, preconceitos e exclusão nos postos de saúde, pronto socorro e hospitais. As próprias campanhas de prevenção a Infecções Sexualmente Transmissíveis e o atendimento nos postos de saúde são voltadas exclusivamente para a população cis e hétero, assim como a discriminação que muitas vezes ocorre no atendimento de pessoas LGBT nos serviços de saúde. Portanto, toda a matriz curricular do curso foi pensada sobre os referidos temas e aborda questões sobre a saúde física e mental da população LGBTQIA+.