A Legislação do Brasil está em processo de regulamentação da profissão do terapeuta floral. Já existem muitas cidades reconhecendo o terapeuta floral como uma profissão e aceitando a terapia floral no SUS. O Ministério da Saúde/Anvisa informou através do ofício MS/SVS/GABIN/no. 479/98 de 23 de outubro de 1998 que as essências florais, tais como apresentadas pelos sindicatos e associações produtoras, não constituem matéria submetida ao regime de vigilância sanitária, a teor da lei 6360 de 23/09/1977 e seus regulamentos, não se tratando de medicamentos, drogas ou insumos farmacêuticos. Tal fato não exime, no entanto, a responsabilidade das empresas pela produção e comercialização dessas substâncias dentro dos padrões de qualidade adequados ao consumo da população. E de acordo com a instrução normativa IN no. 9 de 17 de agosto de 2009, a comercialização de essências florais, empregadas na Floralterapia, somente é permitida em farmácias. Os Conselhos de Farmácia, Odontologia, Enfermagem, Fisioterapia e Terapia ocupacional autorizam a prática da Terapia Floral. Ressaltando que os farmacêuticos podem atuar clinicamente na Floralterapia, se for egresso em um programa de pós-graduação lato-sensu ou stricto sensu, reconhecido pelo MEC ou em curso livre de 180 horas na área. O profissional de enfermagem necessita possuir certificado de instituição reconhecida com carga horária de 360h. O cirurgião-dentista precisa de certificado de curso especializado na terapia floral com carga horária mínima de 180 horas. E outros conselhos como dos Nutricionistas regulamenta a prática em Fitoterapia, mas não cita a terapia floral. Diante desse cenário, ao concluir o curso, o egresso poderá atuar na produção e/ou prescrição de diversas terapias florais.