A imunologia veterinária é a área que estuda o sistema imunológico como responsável pela defesa a agentes infecciosos e como um sistema homeostático, cuja finalidade é a preservação da integridade do organismo. Dentro da veterinária, a imunologia também proporciona a profilaxia e o diagnóstico de enfermidades de importância econômica. O Brasil é visto como modelo no combate eficiente de doenças, por exemplo, a raiva. Segundo dados do Ministério da Saúde (2020), com a intensificação das ações de vigilância e controle da raiva canina e felina nos últimos 30 anos, o Brasil alcançou significativa redução nas taxas de mortalidade por raiva humana, com o predomínio de casos em caráter esporádicos e acidentais. No período de 2010 a 2017, foram registrados 25 casos de raiva humana, sendo que em 2014 não houve casos. O resultado das ações de vacinação antirrábica canina e felina resultaram num grande ganho para a saúde pública, permitindo que o país saísse de um cenário de mais de 1.200 cães positivos para raiva e uma taxa de mortalidade de raiva humana por cães de 0,014/100 mil habitantes em 1999 para um cenário de 13 casos de raiva canina e nenhum caso de raiva humana por cães em 2017, explanando a necessidade da imunização veterinária pela grande quantidade de animais em residências e também como um tratamento de ótimo custo-benefício. A imunologia veterinária é a área que estuda o sistema imunológico como responsável pela defesa a agentes infecciosos e como um sistema homeostático, cuja finalidade é a preservação da integridade do organismo. Dentro da veterinária, a imunologia também proporciona a profilaxia e o diagnóstico de enfermidades de importância econômica. O Brasil é visto como modelo no combate eficiente de doenças, por exemplo, a raiva. Segundo dados do Ministério da Saúde (2020), com a intensificação das ações de vigilância e controle da raiva canina e felina nos últimos 30 anos, o Brasil alcançou significativa redução nas taxas de mortalidade por raiva humana, com o predomínio de casos em caráter esporádicos e acidentais. No período de 2010 a 2017, foram registrados 25 casos de raiva humana, sendo que em 2014 não houve casos. O resultado das ações de vacinação antirrábica canina e felina resultaram num grande ganho para a saúde pública, permitindo que o país saísse de um cenário de mais de 1.200 cães positivos para raiva e uma taxa de mortalidade de raiva humana por cães de 0,014/100 mil habitantes em 1999 para um cenário de 13 casos de raiva canina e nenhum caso de raiva humana por cães em 2017, explanando a necessidade da imunização veterinária pela grande quantidade de animais em residências e também como um tratamento de ótimo custo-benefício. Dentro da imunologia ainda podemos citar as doenças autoimunes, que são falhas do sistema imunológico fazendo com que ocorram ataques as próprias células e tecidos do corpo. Destas doenças podemos citar: Lúpus eritematoso discoide, lúpus eritematoso sistêmico, pênfigo foliáceo, anemia hemolítica imunomediada, artrite reumatoide etc. Outra área são os testes de imunodiagnóstico, que são baseados na especificidade da resposta imune com o objetivo de identificar antígenos, anticorpos ou linfócitos, podendo ser feito diagnósticos de processos alérgicos, infecções, identificação de autoimunidade, bem como de processos neoplásicos, dentre outros. A pretensão desta especialização é de que ao fim do curso o veterinário, atuando de forma humanizada e proativa na área da imunologia veterinária, exerça a profissão de forma reflexiva, crítica e criativa, conhecendo a imunologia básica e avançada, a imunidade vacinal, os imunomoduladores, a imunopatologia e terapêutica, a imunoterapia e resistência aos tumores, o imunodiagnóstico e a autoimunidade com base nos aspectos teóricos e em ferramentas seguras e de qualidade.